quarta-feira, 4 de junho de 2014

Módulo 04 - Aula 01

PESQUISA SOBRE OS SEGUINTES TEÓRICOS
  • PIAGET
  • VYGOTSKY
  • WALLON

Breve histórico, ano e onde nasceu/faleceu, onde estudou, fatos marcantes, teorias e contribuições para a educação.


     Dentre as várias áreas do conhecimento, a Psicologia teve e ainda tem, uma grande importância para a educação. Muitos teóricos tentam explicar o desenvolvimento biológico dos indivíduos, bem como seu desenvolvimento cognitivo; outros tentam explicar como se dá esse processo de interiorização do conhecimento; se há interferência do meio externo, se nascemos com determinadas aptidões. Enfim, muitos são os estudos e muitas são as teorias que envolvem estas questões.
     Neste módulo do curso, iremos trabalhar com algumas vertentes. Nesta aula, especificamente, farei a pesquisa sobre três teóricos e suas influências para a educação. Estarei analisando as concepções teóricas de Piaget, Vygotsky e Wallon.

Lev Vygotsky
Henri Wallon
Jean Piaget

 LEV SEMENOVICH   VYGOTSKY - 1896 - 1934 - BIOGRAFIA:

“O saber que não vem da experiência não é realmente saber”.

            Nasceu a 17 de novembro de 1896 em Orsah, pequena cidade perto de Minsk, a capital da Bielo-Rússia, região então dominada pela Rússia, Seus pais eram de uma família judaica culta e com boas condições econômicas, o que permitiu a Lev Semenovich Vygotsky uma formação sólida desde criança. Até os 15 anos foi educado em casa por tutores particulares.
       Aos 18 anos, matriculou-se no curso de medicina em Moscou, mas acabou cursando a faculdade de direito. Formado, voltou a Gomel, na Bielo-Rússia, em 1917, ano da revolução bolchevique, que ele apoiou. Lecionou literatura, estética e história da arte e fundou um laboratório de psicologia – área em que rapidamente ganhou destaque, graças a sua cultura enciclopédica, seu pensamento inovador e sua intensa atividade, tendo produzido mais de 200 trabalhos científicos.
       Em 1924, casa-se com Roza Smekhova. Tiveram duas filhas. Desde 1920 conviveu com a tuberculose. Apesar de sua formação em Direito, destacou-se à época por suas críticas literárias e análises do significado histórico e psicológico das obras de Arte, trabalhos que posteriormente foram incorporados no livro "Psicologia da Arte", escrito entre 1924 e 1926, incluindo naturalmente a tese de doutorado sobre Psicologia da Arte, que defendeu em 1925. O seu interesse pela Psicologia levou-o a uma leitura crítica de toda produção teórica de sua época, nomeadamente as teorias da "Gestalt", da Psicanálise e o "Behaviorismo", além das ideias do educador suíço Jean Piaget.
          Ao longo de seus textos Lev Semenovich Vygotsky recorre, freqüentemente a situações extraídas de obras literárias, ele escreveu aproximadamente 200 trabalhos científicos, cujos temas vão desde neuropsicológia até criticas literárias, passando por deficiência, linguagem, psicolgia, educação e questões teoricas e metodologicas relativas às ciências humanas.
      Entre os seus trabalhos de campo incluem-se visitas às populações camponesas isoladas de seu país, fazendo testes neuropsicológicos entre as aldeias nômades do Uzbequistão e do Quirguistão (Ásia Central), antes e depois do realinhamento cultural e sócio-econômico da revolução socialista, que incluía alfabetização, cursos rápidos de novas tecnologias, organização de brigadas, fazendas coletivas e outros, como descreve Alexander Luria em seu ensaio sobre diferenças culturais e o pensamento (Vigotskii et al., 1988).
      A experiência vivida na formação de professores levou-o ao estudo dos distúrbios de aprendizagem e de linguagem, das diversas formas de deficiências congênitas e adquiridas, a exemplo da afasia. Complementando a sua formação para estudo da etiologia de tais distúrbios, graduou-se em Medicina retomando o curso iniciado e substituído por Direito em Moscou e retomado e concluído em Kharkov. O seu interesse em Medicina estava associado à manutenção do grupo de pesquisa ("troika") de neuropsicologia com Alexander Luria e Alexei Nikolaievich Leontiev. As suas principais contribuições à defectologia estão reunidas no livro "Psicologia Pedagógica".
      Graças a uma conferência proferida no "II Congresso de Psicologia" em Lenigrado, foi convidado a trabalhar no Instituto de Psicologia de Moscou. O seu interesse simultâneo pelas funções mentais superiores, cultura, linguagem e processos orgânicos cerebrais pesquisados por neurofisiologistas russos com quem conviveu, especialmente Luria e Leotiev, em diversas contribuições no "Instituto de Deficiências de Moscou", na direção do departamento de Educação (especial) de Narcompros, entre outros institutos, além das publicações sobre o tema, encontram-se reunidos na obra "A Formação Social da Mente", onde aborda os problemas da gênese dos processos psicológicos tipicamente humanos, analisando-os desde a infância à luz do seu contexto histórico-cultural.
      Devido a vários fatores, inclusive a tensão política entre os Estados Unidos e a União Soviética após a última guerra, o trabalho de Lev Semenovich Vygotsky permaneceu desconhecido a grande parte do mundo ocidental durante décadas. Quando a Guerra Fria acabou, este incrível patrimônio de conhecimento deixado por Lev Semenovich Vygotsky começou a ser revelado. O nome de Lev Semenovich Vygotsky hoje dificilmente deixa de aparecer em qualquer discussão séria sobre processos de aprendizado.
      Lev Semenovich Vygotsky Pensador importante em sua área, foi pioneiro na noção de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. Faleceu em Moscou, em 11 de junho de 1934, vítima de tuberculose, doença com que conviveu durante quatorze anos.

"Reprovar é sinônimo de expulsar, negar, excluir. É a própria negação do Ensino”
Henri Wallon
HENRI WALLON – 1879 – 1962 – BIOGRAFIA:

         1879- Nasceu na França. Formou-se em Filosofia, Medicina, Psicologia e Letras Foi criado em uma classe abastada em um período de instabilidade social. Atuou como médico nas duas Guerras Mundiais - Estudo da lesões cerebrais – Interesse psicologia da criança. Foi perseguido e viveu na clandestinidade.
1920 – 1937 – Conferências sobre Psicologia da Criança – Ensino Superior
1925 – Funda o primeiro Laboratório de Pesquisa e Atendimento à Crianças “Deficientes”. Publica sua Tese de Doutorado “A Criança Turbulenta”. Escreve livros voltados a psicologia da criança. Último livro Origem do Pensamento na Criança” em 1945.
1931 – Viaja a Moscou - Integra-se ao Círculo da Rússia Nova (intelectuais marxistas). Filiou-se ao Partido Comunista.
1948 – Cria a Revista “Enfance” – Educadores e morre em 1962.

WALLON – Sua Abordagem:
Ser Social. Desenvolvimento Afetivo, Motor e Cognitivo – como um TODO
Enfatiza o papel da EMOÇÃO no desenvolvimento humano desde o  nascimento
Baseou sua idéias em quatro elementos básicos interligados:

AFETIVIDADE: desejos e vontades
EMOÇÕES: é altamente orgânica, ajuda auto-conhecimento. Os sentimentos grande importância na relação da criança com o meio
MOVIMENTO: motricidade caráter pedagógico relação com o mundo
FORMAÇÃO DO EU: depende da relação com o outro

PSICOGÊNESE DA PESSOA COMPLETA:
            Wallon considera a ação mental orgânica e ambiental: que o homem é determinado fisiológica e socialmente.
            Vê o desenvolvimento humano nos campos afetivo, motor e cognitivo.
Considera o sujeito “geneticamente social” a criança contextualizada,nas relações com o meio.

BIOLÓGICO E SOCIAL:
            Wallon recorreu a outros campos para entender o desenvolvimento humano: neurologia, psicopatologia, antropologia e psicologia animal.
            As sociedades não poderiam existir sem aptidões como a linguagem.
Não é possível dissociar o biológico do social no homem – característica básica.

REFLEXÕES PEDAGÓGICAS;
            Wallon defende uma prática pedagógica que atenda as necessidades das crianças no plano afetivo, cognitivo e motor , além de promover o seu desenvolvimento em todos os níveis.
            O maior objetivo da Educação no contexto de seus estudos está no desenvolvimento do ser humano como pessoa e não em seu desenvolvimento intelectual. A inteligência é uma parte do todo  que a pessoa se constitui. Wallon era totalmente contra a reprovação do aluno na escola. Ele considerava esse ato a expulsão do aluno da escola.
            A Criança é um ser único e está em transformação – cada uma tem a sua história e cultura.
            A escola deve articular demandas atuais e futuras – valorizá-la como  criança (brincar) e considerar que ela  será adulta (criar senso de organização).
É necessário que a criança possa agir, compreender, movimentar-se e organizar seus pensamentos.
            O Método de Wallon é a Observação. Cabe também ao professor observar seus alunos, pois a observação permite conhecer a criança em seu contexto.
            “Só podemos entender as atitudes da criança se entendermos a trama do ambiente no qual está inserida”.
            Atualmente os estudos em educação e psicologia comprovam que os processos de desenvolvimento e de aprendizagem estão relacionados. A relação entre esses processos é explicada de forma diferente pelas teorias psicológicas. O que nos propõe Vigostski, é que vejamos o desenvolvimento como um potencial e que a ajuda de um outro, leva ao desenvolvimento da pessoa. Ou seja, o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento que operam quando a pessoa interage com outras pessoas do seu ambiente e com a ajuda de seus companheiros. Nesta posição teórica, aprendizado não é desenvolvimento. O desenvolvimento vem de forma mais lenta, após o aprendizado. Podemos dizer, então, que é o aprendizado que puxa o desenvolvimento, mas estamos sempre em desenvolvimento, porque aprendemos constantemente.
            A interação com o meio e com outras pessoas nos permite novas experiências, vamos agregando conhecimentos, ao mesmo tempo em que transmitimos algum conhecimento para o outro. Ninguém está pronto. Somos seres essencialmente sociais, sempre temos algo para ensinar e para aprender.            
 Para Wallon e Vigotski, a intensificação das relações entre professor-aluno, os aspectos afetivos emocionais, a dinâmica das manifestações da sala de aula e formas de comunicação devem ser caracterizadas como pressupostos básicos para o processo da construção do conhecimento e da aprendizagem e ainda, da condição organizativa do trabalho do professor. Compreendemos então que afetividade e inteligência por conseguinte, são aspectos indissociáveis, intimamente ligados e influenciados pela socialização.
          Enquanto o indivíduo se desenvolve no seu espaço social e cultura, afasta-se de uma submissão aprendendo a transferir suas motivações para outros objetos e situações, ao mesmo tempo em que condiciona, afetivamente, suas relações vivenciais.
          Afetividade no ambiente escolar é se preocupar com os alunos, é reconhecê-los como indivíduos autônomos, com uma experiência de vida diferente da sua, com direito a ter preferências e desejos nem sempre iguais ao do professor.
Podemos afirmar que Vigotski e Wallon contribuíram de forma significativa e eficaz para a compreensão do desenvolvimento humano no processo de ensino-aprendizagem, oferecendo aos professores, nos dias atuais, uma teoria didática para que possam desenvolver as capacidades e habilidades cognitivas e afetivas nos alunos por meio de estímulos sendo estes, os mediadores entre o sujeito e o objeto de estudo, interferindo no processo de aprendizagem, assegurando uma ligação com outras disciplinas, em um contexto de interdisciplinaridade, ou seja, o aluno aprende com o outro o que produz no grupo social, seja na linguagem, valores ou conhecimentos.
Ter pesquisado e refletido sobre a vida e a contribuição desses pensadores, nessa prática profissional supervisionada, foi importante para refletir sobre a educação que temos e a educação que queremos. Devemos como  educadores, levar em conta as considerações desses autores no que diz respeito ao desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. Para isso,   é fundamental que haja a formação de grupos de estudo entre professores, funcionários para a reflexão desses estudos e possível relação com a nossa realidade. Dessa maneira, estaremos contribuindo para a melhoria da educação.

 JEAN WILLIAM FRITZ PIAGET - 1896 - 1980 - BIOGRAFIA:

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram."
Piaget

            Jean Piaget iniciou sua extensa biografia no dia 9 de agosto de 1896 (data de seu nascimento), em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai (Arthur Jean Piaget), um calvinista convicto, era professor universitário de Literatura medieval na Universidade de Neuchâtel. Desde criança interessou-se por mecânica, fósseis e zoologia. Jean Piaget foi uma criança precoce, tendo publicado seu primeiro artigo sobre um pardal albino aos 11 anos de idade. Esse breve estudo é considerado o início de sua brilhante carreira científica. Aos sábados, Jean Piaget trabalhava gratuitamente no Museu de História Natural.
Jean Piaget freqüentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade. Após formar-se, Jean Piaget foi para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental. Lá ele freqüentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma clínica. Essas experiências influenciaram-no em seu trabalho. Ele passou a combinar a psicologia experimental - que é um estudo formal e sistemático - com métodos informais de psicologia: entrevistas, conversas e análises de pacientes.
Em 1919, Jean Piaget mudou-se para a França, onde foi convidado a trabalhar no laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil que desenvolveu testes de inteligência padronizados para crianças. Jean Piaget notou que crianças francesas da mesma faixa etária cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu que o pensamento lógico se desenvolve gradualmente.
O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Jean Piaget iniciou seus estudos experimentais sobre a mente humana e começou a pesquisar também sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma evolução gradativa.
Em 1921, Jean Piaget voltou à Suíça e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J. Rousseau da Universidade de Genebra. Lá ele iniciou o maior trabalho de sua vida, ao observar crianças brincando e registrar meticulosamente as palavras, ações e processos de raciocínio delas.
Em 1923, Jean Piaget casou-se com Valentine Châtenay uma de suas ex-alunas, com quem teve três filhas: Jacqueline (1925), Lucienne (1927) e Laurent (1931). As teorias de Jean Piaget foram, em grande parte, baseadas em estudos e observações de seus filhos que ele realizou ao lado de sua esposa. Em 1929, Jean Piaget aceitou o posto de diretor do Internacional Bureau of Education e permaneceu à frente do instituto até 1968. Anualmente ele pronunciava palestras no IBE Council e na International Conference on Public Education, nos quais ele expressava suas teses educacionais.
Enquanto prosseguia com suas pesquisas e publicações de trabalhos, Jean Piaget lecionou em diversas universidades européias. Registros revelam que ele foi o único suíço a ser convidado para lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, França), onde permaneceu de 1952 a 1963.
Em 1964, Jean Piaget foi convidado como consultor chefe de duas conferências na Cornell University e na University of California. Ambas as conferências debatiam possíveis reformas curriculares baseadas nos resultados das pesquisas de Jean Piaget quanto ao desenvolvimento cognitivo. Em 1979, ele recebeu o Balzean Prize for Political and Social Sciences.
Até a data de seu falecimento, Jean Piaget fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia Genética. Ao longo de sua brilhante carreira, Jean Piaget escreveu mais de 75 livros e centenas de trabalhos científicos.
Jean Piaget, foi um renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Jean Piaget passou grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia. Jean Piaget morreu em Genebra, em setembro de 1980 (com 84 anos).

ABORDAGENS:
            As teorias de Jean Piaget tentam nos explicar como se desenvolve a inteligência nos seres humanos. Entre as suas teorias mais importantes temos:
A teoria de Piaget do desenvolvimento cognitivo (Epistemologia Genética) é uma teoria de etapas, uma teoria que pressupõe que os seres humanos passam por uma série de mudanças ordenadas e previsíveis.
            Para Piaget o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o meio e o indivíduo. Esta teoria epistemológica (epistemo = conhecimento; e logia = estudo) é caracterizada como interacionista. A inteligência do indivíduo, como adaptação a situações novas, portanto, está relacionada com a complexidade desta interação do indivíduo com o meio. Em outras palavras, quanto mais complexa for esta interação, mais “inteligente” será o indivíduo. As teorias piagetianas abrem campo de estudo não somente para a psicologia do desenvolvimento, mas também para a sociologia e para a antropologia, além de permitir que os pedagogos tracem uma metodologia baseada em suas descobertas.
            Existem 2 aspetos principais nesta teoria:
1 - O processo de conhecer;
2 - Os estádios/ etapas pelos quais nós passamos à medida que adquirimos essa habilidade.
Como biólogo, Piaget estava interessado em como é que um organismo se adapta ao seu ambiente (ele descreveu esta capacidade como inteligência). O comportamento é controlado através de organizações mentais denominadas “esquemas”, que o indivíduo utiliza para representar o mundo e para designar as ações.
Essa adaptação é guiada por uma orientação biológica para obter o balanço entre esses esquemas e o ambiente em que está. (equilibração). Assim, estabelecer um desiquilíbrio é a motivação primária para alterar as estruturas mentais do indivíduo.
Piaget descreveu 2 processos utilizados pelo sujeito na sua tentativa de adaptação:
  1. Assimilação: moldar novas informações para encaixar nos esquemas existentes.
  2. Acomodação: mudança nos esquemas existentes pela alteração de antigas formas de pensar ou agir.
Estes 2 processos são utilizados ao longo da vida à medida que a pessoa se vai progressivamente adaptando ao ambiente de uma forma mais complexa. À medida que os esquemas se vão tornando mais complexos (i.e., responsáveis por comportamentos mais complexos) eles são estruturas “terminais” e à medida que as estruturas de uma pessoa se vão tornando mais complexas, elas são organizadas também de forma mais hierarquizada. (i.e., do geral para o específico).
Estágios de Desenvolvimento - (Período Sensório-Motor, Período Simbólico, Período Intuitivo, Estádio operatório-concreto e Estádio operatório-formal).
Desenvolvimento Moral Piaget - Para Piaget o Desenvolvimento Moral é dividido em 3 fases (anomia, heterônoma, autônoma).

CURIOSIDADES SOBRE PIAGET
  • O pai de Piaget, Arthur Piaget, era professor universitário de literatura medieval;
  • Piaget com apenas 10 anos publicou, em Neuchâtel, um artigo sobre um pardal albino que tinha observado num parque público;
  • Ainda com 10 anos ofereceu-se como voluntário para trabalhar no Museu de História Natural da sua cidade, onde etiquetava colecções de conchas;
  • Aos 22 anos, recebe o doutoramento em biologia;
  • Piaget casou-se com uma das suas assistentes, Valentine Châtenay;
  • Foi pela observação dos seus filhos que desvendou muitos dos enigmas da inteligência infantil;
  • Piaget escreveu cerca de 70 livros e 300 artigos sobre Psicologia, Pedagogia e Filosofia_ a sua obra tem mais páginas que a Enciclopédia Britânica;
  • Piaget recebeu inúmeros prémios onde se destacam o Nobel das Ciência Humanas (o prémio Roterdam), o titulo de Doutor “Honoris Causa” pela Universidade Rio de Janeiro e em 1936, a Universidade de Haward concede-lhe o título de “Doutor Honoris Causa”.


REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento psicológico e educação. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3 v.




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