sexta-feira, 30 de maio de 2014

PPS Módulo 03

INTRODUÇÃO
     Este trabalho foi desenvolvido para a realização da Prática Profissional Supervisionada, para o curso do Profuncionário – Biblioteconomia, do Módulo 03. O trabalho foi desenvolvido em três ambientes; no C.E. Mal. Cândido Rondon, no C.E. Francisco Azevedo Macedo e na Indústria e Comércio de Calhas Aliança Ltda.

DESENVOLVIMENTO

     Num primeiro momento, realizei a primeira prática, observando os tipos de trabalho tanto no C.E. Rondon, quanto no Cefam, e ao analisar dentre as muitas formas de trabalho que há na escola, percebo que há aqueles mais burocráticos e os mais práticos.
     O trabalho dos funcionários da escola é dividido assim:
1 – Secretaria: Temos a secretária e cinco funcionários auxiliando nos serviços administrativos, atendendo o telefone e recepcionando quem chega na escola;
2 – Biblioteca: são dois funcionários que atendem os alunos e professores;
3 – Inspetora: tem uma funcionária que trabalha como inspetora de alunos, no turna da manhã e tarde e que auxilia os professores no que eles solicitam e na falta deles, organiza as turmas;
4 – Limpeza: outras seis funcionárias cuidam da escola inteira, limpando e mantendo a ordem;
5 – Cozinha: há duas merendeiras na cozinha que se revezam entre os três turnos de funcionamento da escola.
     Para a educação vejo que todos os trabalhos são importantes, mesmo que não tenham relação entre si todos estão diretamente ligados para o bem estar do aluno, todos precisam estar engajados e ser responsáveis com o seu serviço. Pois hoje temos um papel bem definido dentro da escola. Não somos apenas os funcionários, mas também somos educadores, cada um dentro da sua alçada e expertise.
     Todos estes trabalhos estão subordinados ao aval da direção escolar. É a diretora quem define as funções de cada funcionário bem como as necessidades de dentro de cada setor de atuação. E a direção também que responde legalmente por todas as atividades do estabelecimento.
     A gestão democrática, é um meio de envolver todos a fim de compreenderem e tomarem parte em todas as decisões da escola. Mas a responsabilidade maior recai sobre a direção escolar. Em ambas as escolas, pude perceber que as diretoras tem um bom relacionamento tanto com os funcionários, quanto com a equipe pedagógica, com os professores, com os alunos e com a comunidade.
     Num segundo momento, verifiquei as regras da escola em que trabalho, tanto as constantes no Regimento Escolar quanto as constantes no Projeto Político Pedagógico, e algumas que são reafirmadas e legitimadas apenas pelas práticas cotidianas. Posso destacar, como uma das mais importantes constantes no regimento, o uso do uniforme e como uma prática cotidiana, a chegada dos alunos no horário, e em caso de atraso, o aluno entra apenas com a autorização do responsável. Essas práticas são adotadas para a própria segurança dos alunos, pois uniformizados, eles são facilmente identificados e caso eles se atrasem o responsável deve vir na escola para tomar ciência, assim garantimos que os alunos não fiquem nos arredores da escola, perdendo aula.
     No último momento dedicado à Prática Profissional Supervisionada, visitei uma industria do ramo de alumínios, a  Indústria e Comércio de Calhas Aliança Ltda, lá fui muito bem recebida pelo sócio-gerente Silvio, que me mostrou os espaços, todos bem organizados e respondeu a algumas de minhas perguntas. Fiz um roteiro, para otimizar o tempo da visita, e ele gentilmente digitou-as novamente, e imprimiu em papel timbrado de sua empresa, para que eu pudesse anexar ao meu relatório.
     Embora, sua gentileza e solicitude tenham me impressionado, isso não foi o que mais me impressionou. Quando perguntei a ele, sobre quais os trabalhos são considerados intelectuais e quais atividades como trabalho manual, ele respondeu: “As atividades, consideradas intelectuais são todas do setor administrativo e algumas do setor de produção, tais como, cálculos de desenvolvimento de peças, diâmetro, ângulo, etc., e também como produzir as peças com mais rapidez, menor desperdício de matéria-prima. A área de instalação também é considerada trabalho intelectual, pois muitas vezes os funcionários encarregados dos trabalhos, tem que pensar na melhor forma de executar um trabalho com segurança, rapidez e qualidade”. Essa afirmação, foi o que mais me impressionou, pois ele como sócio-gerente, poderia muito bem, considerar como trabalho intelectual, apenas o serviço que ele e seu sócio realizam, afinal, eles quem administram o negócio. Mas não, sabiamente, ele soube valorizar o serviço de cada funcionário, dentro de cada setor específico. Para mim, isso foi uma lição de empreendedorismo, pois a valorização profissional, faz com que o funcionário execute seu trabalho da melhor forma possível, e por vezes com maior eficácia.



CONSIDERAÇÕES FINAIS


     Com a realização dessas práticas, pude compreender um pouco melhor, como se dá as relações de trabalho dentro das instituições. E percebi que quando se tem uma gestão democrática, tanto em uma escola quanto em uma fábrica, a motivação dos funcionários é maior e o rendimento é melhor.

     Tanto na minha escola onde minha diretora nos valoriza por cada atividade realizada, seja um atendimento bem feito, um pátio bem limpo ou uma merenda caprichada; os funcionários do Sr. Silvio, também são valorizados dentro de cada uma de suas especificidades. Eles não são tratados como trabalhadores “executores”, e sim como seres pensantes, com capacidade intelectual para decidir sobre a melhor forma de realização do seu trabalho.

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