INTRODUÇÃO
Este trabalho foi
desenvolvido para a realização da Prática Profissional Supervisionada, para o
curso do Profuncionário – Biblioteconomia, do Módulo 03. O trabalho foi
desenvolvido em três ambientes; no C.E. Mal. Cândido Rondon, no C.E. Francisco
Azevedo Macedo e na Indústria e Comércio de Calhas Aliança Ltda.
DESENVOLVIMENTO
Num
primeiro momento, realizei a primeira prática, observando os tipos de trabalho
tanto no C.E. Rondon, quanto no Cefam, e ao analisar dentre as muitas formas de
trabalho que há na escola, percebo que há aqueles mais burocráticos e os mais
práticos.
O
trabalho dos funcionários da escola é dividido assim:
1 – Secretaria: Temos a secretária e cinco
funcionários auxiliando nos serviços administrativos, atendendo o telefone e
recepcionando quem chega na escola;
2 – Biblioteca: são dois funcionários que
atendem os alunos e professores;
3 – Inspetora: tem uma funcionária que
trabalha como inspetora de alunos, no turna da manhã e tarde e que auxilia os
professores no que eles solicitam e na falta deles, organiza as turmas;
4 – Limpeza: outras seis funcionárias cuidam
da escola inteira, limpando e mantendo a ordem;
5 – Cozinha: há duas merendeiras na cozinha
que se revezam entre os três turnos de funcionamento da escola.
Para
a educação vejo que todos os trabalhos são importantes, mesmo que não tenham
relação entre si todos estão diretamente ligados para o bem estar do aluno,
todos precisam estar engajados e ser responsáveis com o seu serviço. Pois hoje
temos um papel bem definido dentro da escola. Não somos apenas os funcionários,
mas também somos educadores, cada um dentro da sua alçada e expertise.
Todos
estes trabalhos estão subordinados ao aval da direção escolar. É a diretora
quem define as funções de cada funcionário bem como as necessidades de dentro
de cada setor de atuação. E a direção também que responde legalmente por todas
as atividades do estabelecimento.
A
gestão democrática, é um meio de envolver todos a fim de compreenderem e
tomarem parte em todas as decisões da escola. Mas a responsabilidade maior
recai sobre a direção escolar. Em ambas as escolas, pude perceber que as
diretoras tem um bom relacionamento tanto com os funcionários, quanto com a
equipe pedagógica, com os professores, com os alunos e com a comunidade.
Num
segundo momento, verifiquei as regras da escola em que trabalho, tanto as
constantes no Regimento Escolar quanto as constantes no Projeto Político
Pedagógico, e algumas que são reafirmadas e legitimadas apenas pelas práticas
cotidianas. Posso destacar, como uma das mais importantes
constantes no regimento, o uso do uniforme e como uma prática cotidiana, a
chegada dos alunos no horário, e em caso de atraso, o aluno entra apenas com a
autorização do responsável. Essas práticas são adotadas para a própria
segurança dos alunos, pois uniformizados, eles são facilmente identificados e
caso eles se atrasem o responsável deve vir na escola para tomar ciência, assim
garantimos que os alunos não fiquem nos arredores da escola, perdendo aula.
No
último momento dedicado à Prática Profissional Supervisionada, visitei uma
industria do ramo de alumínios, a
Indústria e Comércio de Calhas Aliança Ltda, lá fui muito bem recebida
pelo sócio-gerente Silvio, que me mostrou os espaços, todos bem organizados e
respondeu a algumas de minhas perguntas. Fiz um roteiro, para otimizar o tempo
da visita, e ele gentilmente digitou-as novamente, e imprimiu em papel timbrado
de sua empresa, para que eu pudesse anexar ao meu relatório.
Embora,
sua gentileza e solicitude tenham me impressionado, isso não foi o que mais me
impressionou. Quando perguntei a ele, sobre quais os trabalhos são considerados
intelectuais e quais atividades como trabalho manual, ele respondeu: “As
atividades, consideradas intelectuais são todas do setor administrativo e algumas
do setor de produção, tais como, cálculos de desenvolvimento de peças,
diâmetro, ângulo, etc., e também como produzir as peças com mais rapidez, menor
desperdício de matéria-prima. A área de instalação também é considerada
trabalho intelectual, pois muitas vezes os funcionários encarregados dos
trabalhos, tem que pensar na melhor forma de executar um trabalho com
segurança, rapidez e qualidade”. Essa afirmação, foi o que mais me
impressionou, pois ele como sócio-gerente, poderia muito bem, considerar como
trabalho intelectual, apenas o serviço que ele e seu sócio realizam, afinal,
eles quem administram o negócio. Mas não, sabiamente, ele soube valorizar o
serviço de cada funcionário, dentro de cada setor específico. Para mim, isso
foi uma lição de empreendedorismo, pois a valorização profissional, faz com que
o funcionário execute seu trabalho da melhor forma possível, e por vezes com
maior eficácia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com
a realização dessas práticas, pude compreender um pouco melhor, como se dá as
relações de trabalho dentro das instituições. E percebi que quando se tem uma
gestão democrática, tanto em uma escola quanto em uma fábrica, a motivação dos
funcionários é maior e o rendimento é melhor.
Tanto
na minha escola onde minha diretora nos valoriza por cada atividade realizada,
seja um atendimento bem feito, um pátio bem limpo ou uma merenda caprichada; os
funcionários do Sr. Silvio, também são valorizados dentro de cada uma de suas
especificidades. Eles não são tratados como trabalhadores “executores”, e sim
como seres pensantes, com capacidade intelectual para decidir sobre a melhor
forma de realização do seu trabalho.
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