quarta-feira, 30 de abril de 2014

Módulo 02 - Aula 04

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 http://educacao.uol.com.br/infograficos/2014/cinquenta-anos-do-golpe-de-64/

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Aprofunde os conhecimentos sobre a ditadura militar no Brasil, este ano estamos com um vasto material disponível na internet sobre o tema, indique sites, leituras, etc e publique no blog.

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Ao realizar esta atividade me vi numa situação bem delicada. Pois mesmo sabendo que as situações eram fictícias, e mesmo nunca tendo vivido numa época de governos militares, tentei ser o mais sincera possível e me colocar no lugar e no momento dos questionamentos. Não gostaria de me enquadrar na parcela da população que passou por esse período como se nada estivesse acontecendo. Mas pra ser honesta, não acredito que eu seria do grupo que se rebelou e tentou ter voz ativa. Acho que o medo e o instinto de sobrevivência falaria mais alto.
Somos uma geração que tem liberdade de expressão. Que tem voz, que tem nas redes sociais e na internet acesso ilimitado ao conhecimento, a cultura, a disseminação de ideias, conceitos. Temos um poder de transformação, de mudança. Somos a voz da democracia. Somos os politizados, cidadãos críticos, autônomos. Contudo, quando precisamos nos fazer ouvir, em meio a tanta politicagem torpe, e corrupção, nos calamos. Ou agimos escondendo o rosto, para de forma covarde e irresponsável, promover a arruaça, a balbúrdia, o “quebra-quebra”, a (temida) violência.
Houve um tempo na história em que precisamos ser os “cara-pintadas” para termos voz, sermos ouvidos, dar significado ao que chamávamos de democracia. Hoje, precisamos sair às ruas com a cara lavada, para pleitearmos por uma democracia, cujo sentido se perdeu no tempo, e limpar nosso país dessa política suja, desonesta, sórdida e vergonhosa, que chamamos de governo. E, como li numa rede social esses dias, nem falo de governo de direita ou de esquerda, pois no Brasil a corrupção é ambidestra.
Queremos novos parâmetros, novos objetivos, novas prioridades. Mas para isso precisamos, assim como no jogo, que cada um de nós “TOME SUA DECISÃO”, e escolha o lado que quer ficar, e lute por eles, não com armas nem em guerra, mas nas urnas, que é onde a verdadeira democracia surte efeito. Afinal, graças aos “Caras-pintadas”, hoje temos o direito ao voto.



Fonte: Google Imagens

Módulo 02 - Aula 02

Relatório sobre a peça de teatro:

A conheci parecia uma princesa, hoje está parecida com sua mãe.

            Com muito humor, a peça tenta convencer os homens a conhecer bem suas futuras sogras antes de assumir o compromisso do casamento. Segundo o espetáculo, é garantia: tal mãe, tal filha!

Classificação: Comédia | Livre

 

Ficha Técnica

Direção
Treat Serpa
Elenco
Kauane D'oya, Liana Negreiros, Treat Serpa
Estado
Paraná
Cidade
Curitiba

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            No dia 30 de abril de 2014, fui ao Teatro Bagozzi, para assistir à peça: “A conheci parecia uma princesa, hoje está parecida com sua mãe”, apresentada pelo grupo Saltimbancos.
            A peça trata de maneira cômica, sobre a relação marido e mulher, após anos de casado e as frustrações que os casais passam ao longo do desgaste do relacionamento.
            O roteiro gira em torno dos conflitos entre o casal, e traz momentos de flashback alternando com a atualidade. O marido, que encontra-se arrependido do relacionamento, se lembra da esposa jovem, bonita e atraente, e se decepciona ao se deparar com o que ela se tornou. Ambos trocam xingamentos, e provocações durante toda a apresentação.
            De maneira geral, o roteiro era fraco e os atos não tinham muito desenvolvimento. Mas foi muito engraçada e tirou muitos risos da plateia, que só ficou entediada quando tudo começou a se repetir.

            Apesar da expectativa ter sido maior do que a da peça em si, a apresentação foi válida para prestigiar o Festival de Teatro de Curitiba, que tradicionalmente sempre traz muitas peças e atrações de qualidade, sejam elas nos espaços próprios ou teatros de rua, mas que sempre contribuem para enriquecimento cultural dos espectadores.

Módulo 02 - Aula 01

Pratique pág. 31 (adaptado):

Converse com outro funcionário de sua escola, sobre a trajetória escolar e relate também a sua:

1.   Alegrias, relação com os colegas, professores e diretores;
Sempre estive envolvida na escola, minhas avós trabalhavam em escola, minha mãe é professora, logo, eu cresci dentro da escola. Sempre fui uma excelente aluna, e tenho boas lembranças de colegas, professores e diretores. Ganhei alguns concursos culturais na escola, como redação, declamação de poesia, apresentação de teatro, festival de talento. Sempre me envolvi das atividades extra classe, e também era voluntária no contraturno, auxiliando alunos com defasagem de aprendizagem, pois antes não haviam salas de apoio e nem salas de recurso.

2.   Como era a escola onde estudou? Você ou seu colega, recordam quem eram os funcionários?
Estudei em muitas escolas diferentes, pois como meu pai é militar, mudei bastante de Ponta Grossa para Curitiba, e também morei em Araucária. Lembro-me de muitos de meus professores e funcionários da escola, principalmente por eles serem amigos/conhecidos de minha avó e de minha mãe, em Ponta Grossa. Contudo, nas escola que estudei em Curitiba, também me recordo de vários deles, pois durante quatro anos trabalhei no mesmo colégio que havia estudado, e esses professores e funcionários se tornaram meus colegas de trabalho.

3.   Registre uma lembrança ou um caso que marcou sua trajetória.

Dentre todas as lembranças que tenho, a que mais gosto é a de quando eu estudava na 5ª série, fiquei muito feliz pois fui para uma escola nova, com biblioteca nova e maior, visto que eu já tinha lido quase todos os livros disponíveis na pequena escola municipal que eu estudava. Eu emprestava livros todos os dias e me lembro da bibliotecária, que parecia não acreditar que eu lia os livros que emprestava em tão pouco tempo, até que ela criou um mecanismo para fazer sua própria verificação, pedia para eu contar a história dos livros para ela. A ideia deu tão certo que algum tempo depois ela começou a pedir para que eu escrevesse sobre os livros para indicar a outros alunos, então eu e mais duas colegas começamos a organizar o mural de sugestões, com pequenos resumos e indicações dos livros que líamos. Ler e organizar o mural de sugestões é uma das minhas memórias favoritas.

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         Conversando com uma de minhas colegas de trabalho, ela me contou que estudou todo o Ensino Fundamental na mesma escola, e o que mais marcou ela foi quando ela reprovou a 5ª série. Ela achava que ia para escola para brincar, e depois disso ela compreendeu que ela ia pra escola para aprender.
         Quando ela foi para o 2º Grau, ela estudou o magistério por três anos e fez mais um ano de “Adicionais noturno”, no próprio Instituto de Educação Profº Erasmo Pilotto, como complementação da sua formação para o magistério.
         Como ela casou muito nova, não chegou a exercer sua função profissional, pois preferiu cuidar dos filhos e da família. Mas sempre se sentiu frustrada pois sua vontade era fazer faculdade.
         Aos quarenta anos de idade, ela passou no concurso para Técnico Administrativo, e decidiu começar a faculdade de Pedagogia. Se dedicou ao máximo, e se formou com excelência. No último ano de faculdade, ganhou uma bolsa para uma pós graduação, e seis meses após sua formatura na graduação, terminou sua pós graduação.

         Hoje, ela se orgulha por tudo que passou e principalmente, por sua superação profissional e sobretudo pessoal.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

PPS - Módulo 01

INTRODUÇÃO

            No período letivo de 15/02/2014 à 15/03/2014 desenvolvemos as atividades do Módulo 01 do Profuncionário. Para realizar minhas atividades de estágio, escolhi o Colégio Estadual Francisco Azevedo Macedo. Na minha primeira visita, fui encaminhada para falar com a Diretora Zenith, que me recebeu muito bem, e me encaminhou para a pedagoga Solange. Ela quem vai me atender na escola para que eu consiga realizar as atividades.
            O objetivo dessa prática profissional supervisionada foi o de conhecer o funcionamento do Conselho Escolar, qual a importância desse órgão colegiado para a comunidade escolar, quem pode fazer parte deste conselho e como esse órgão atua na escola em que trabalho e na que estagio.


DESENVOLVIMENTO

            Para desenvolver esta atividade, primeiramente precisei entender o que é o Conselho Escolar e quais as suas atribuições no contexto escolar. O Conselho Escolar é uma instância colegiada que delibera as decisões mais importantes dentro da comunidade escolar. É o órgão colegiado de maior poder, autonomia e age em conjunto com a APMF escolar e com o Grêmio Estudantil (em escolas que possuem grêmio escolar).
            Como funcionária no Colégio Estadual Marechal Cândido Rondon, e percebo a importância do Conselho Escolar para uma boa gestão. O Conselho Escolar, no C.E. Mal. Cândido Rondon, é formado por dois integrantes de cada segmento e a direção escolar. Assim sendo, fazem parte do Conselho Escolar, dois professores, dois funcionários Agentes Educacionais I, dois funcionários Agentes Educacionais II, dois representantes da equipe pedagógica, dois representantes dos alunos e dois representantes da comunidade (preferencialmente pais de alunos); tendo como Presidente do Conselho a direção da escola.
            As reuniões do Conselho Escolar acontecem ordinariamente, a cada dois meses, e são convocadas reuniões extraordinárias sempre que necessário. Nessas reuniões, o Conselho delibera muitas decisões importantes da escola, ajudando na integração da comunidade escolar e também trazendo mais transparência para a gestão. Além de aprovar em quais bens serão aplicados os recursos federais, tais como o PDDE; ele também avalia e legitima a Proposta Pedagógica da escola, o Plano de Ação e o Regimento Escolar.
            Uma das ações mais recentes deliberada pelo Conselho Escolar foi a implantação do “Projeto de Leitura”, que começou agora no mês de março. O projeto visa incentivar a leitura e aproximar o educando de obras que por vezes não lhes interessaria. Então, em cada turno, todos, inclusive professores e funcionários, param por 20 minutos todas as atividades e se dedicam a alguma leitura previamente escolhida para esse momento.
            No Colégio Estadual Francisco Azevedo Macedo, o Conselho também é formado por dois integrantes de cada segmento e a direção escolar. Assim sendo, fazem parte do Conselho Escolar, dois professores, dois funcionários Agentes Educacionais I, dois funcionários Agentes Educacionais II, dois representantes da equipe pedagógica, dois representantes dos alunos e dois representantes da comunidade, tendo como Presidente do Conselho a direção da escola.
            A pedagoga me informou que o Conselho Escolar se reuniu para deliberar as ações do Projeto Mais Educação, que a escola oferta para os alunos no contra turno o ensino de capoeira. Assim como no C.E. Mal. Cândido Rondon, o Conselho também avalia e legitima a proposta pedagógica da escola.
           

CONSIDERAÇÕES FINAIS


            Ao analisar a atuação do Conselho Escolar em ambas as escolas, percebi que as semelhanças são grandes, pois ambos são regidos pela SEED. E funcionam para deliberar as decisões e legitimar a gestão democrática dentro da escola. O número de membros é o mesmo e as reuniões são realizadas ordinária e extraordinariamente. O Conselho Escolar é uma instância colegiada imprescindível, que traz transparência e integração entre todos os segmentos da comunidade escolar, o que reflete em todo processo educacional.


Faixada Colégio Estadual Marechal Cândido Rondon


Faixada C.E. Francisco Azevedo Macedo

terça-feira, 8 de abril de 2014

Módulo 01 - Aula 03

Pratique pág. 57:

Para você, o que seria qualidade na educação escolar? E o que seria qualidade do ensino? Uma criança pobre está “condenada” a receber uma educação de menor qualidade? Por que sim ou por que não? Eu, professor (a), e você, funcionário (a), podemos influenciar na melhoria da qualidade da escola onde trabalhamos? Como?

 Qualidade na educação escolar, para mim, está diretamente relacionada com melhores e maiores investimentos na educação. Tanto na infraestrutura quanto na formação e valorização dos profissionais da educação. E a qualidade no ensino é o resultado desses investimentos, pois se os profissionais atuantes no sistema de educação possuem qualificação apropriada isso irá se refletir em todo o processo de ensino-aprendizagem. Com relação à indagação sobre uma criança pobre estar “condenada” a receber uma educação de menor qualidade, eu não posso concordar, pois a educação independe da classe social. A educação em escola pública pode ser tão boa, e por vezes até melhor do que em uma instituição particular. Os fatores que irão interferir na qualidade da educação são, inúmeros outros, tais como, má gestão, falta de capacitação profissional, falta de interesse dos educandos, e falta de envolvimento da comunidade com a escola. Como já pudemos perceber, o conceito de escola vem se modificando ao longo dos tempos. Não podemos dizer que apenas o professor é responsável pela educação, o professor é responsável sim, pelo ensino programático dos conteúdos, mas todos os demais funcionários da escola são importantes no processo de ensino-aprendizagem. Pois hoje, a escola não é só um local de aprendizagem, mas também de interação social. E todos somos responsáveis e temos participação ativa na formação social de nossos educandos.

Pratique pág. 67 (reestruturado): Você é sindicalizado? Como estão organizados os funcionários das escolas estaduais e municipais em sua cidade? Você já fez greve? Como reagiram seus familiares? Quais são as reivindicações do Sindicato para os professores e funcionários?


Sim, eu sou sindicalizada. Na verdade, embora sejam poucos os funcionários de escola sindicalizados, o sindicato é pouco atuante para categoria. A começar pelo nome do sindicato que diz nos representar, que é Associação dos Professores do Paraná. Eu, particularmente, nunca participei de uma greve. Nos últimos dias, a APP está reivindicando o cumprimento dos 33% de hora-atividade dos professores, e no próximo dia 19/03 haverá uma paralisação, da categoria. Para os funcionários, a pauta é em prol do reajuste conforme o índice dado ao salário mínimo regional, mas o assunto está no início das discussões. A maioria dos assuntos em pauta, e das mobilizações, gira em torno dos interesses trabalhistas dos professores, as reivindicações para os funcionários está sempre quando está em pauta não se apresenta de forma prioritária.

Módulo 01 - Aula 02

Questões do Pratique pág. 36:

Você acha que os funcionários deveriam todos se profissionalizar? Por quê? Qual a diferença entre escolarização e profissionalização?


Sim, pois além de trazer uma maior valorização profissional, o próprio profissional se torna mais qualificado para o desempenho de sua função. Antes para ser funcionário de escola, não precisava de uma qualificação específica. Mas hoje a escola não é apenas um lugar de ensino, mas também de educação. Hoje é necessário, que o funcionário seja mais do que apenas escolarizado, mas sim, seja profissionalizado. Pois a escolarização é, o grau de instrução que a pessoa tem, por exemplo, no nosso caso, o requisito mínimo é o ensino médio completo. Já quando se fala em profissionalização, é quando o funcionário estuda especificamente, algo relacionado com a sua área de atuação no trabalho, um exemplo é o profuncionário.

Módulo 01 - Aula 01

Módulo 01
Aula 01
Data: 19/02/14

            Com muita expectativa de começar o Curso Profuncionário – Técnico em Biblioteconomia, na primeira aula recebi todas as informações sobre o funcionamento de todo o curso e as orientações de como proceder com relação às atividades aos estágios e, principalmente a frequência. Como sou sabatista, e não posso frequentar as aulas aos sábados, por esse motivo, foi definido pelo tutor Helton, que eu teria aulas às quartas-feiras a noite. Após todas as explicações, e depois de todas as dúvidas sanadas, conversamos sobre a primeira atividade propriamente dita: a realização da autobiografia.
            Para mim, essa atividade foi um desafio muito grande. Sou acostumada a escrever textos e sintetizar ideias, contudo, sempre com embasamento em algum teórico. Agora escrever um texto sobre uma trajetória, onde eu sou o foco principal, não foi nada fácil. No entanto, foi uma experiência prazerosa, visto que relembrei bons momentos da minha vida, que estavam guardados apenas nas minhas lembranças.

            Acredito que o curso será melhor do que as minhas expectativas, e que tudo irá contribuir, e muito, não apenas com a minha formação pessoal, mas principalmente com a minha formação pessoal. Agregando novos conceitos, novos valores, fazendo com que eu veja as situações com outros olhos. Afinal, “uma mente que se expande nunca volta ao seu tamanho original.”

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Módulo 01 - Aula 04

Módulo 01
Aula 04
Data: 26/03/14

            Na última aula do módulo 01, realizei várias atividades em sala. Primeiro li o texto do bambu e um texto da página 45 da apostila 01. Após essas leituras, fiz uma reflexão sobre o identidade do funcionário da educação com a profissionalização do Curso Profuncionário. Nas unidades trabalhadas (06, 07 e 08), refletimos a fundo sobre o papel dos funcionários de escola, e a valorização deste grupo de funcionários, sem falar nos temas tratados sobre gestão democrática e as instâncias colegiadas que legitimam a democracia nas instituições escolares. Esta foi uma aula mais teórica, até mesmo porque vieram outros alunos que tinham que repor aula e estavam fazendo as atividades da aula diferente da minha. Mas foi uma aula muito importante, pois ao menos em mim, despertou um novo olhar sobre a minha própria profissão.