quarta-feira, 11 de junho de 2014

PRATIQUES UNIDADE 04 [AULAS 03 E 04]

Reflexão página 51 ou 53 - O que você acha disso tudo? Você concorda que o adulto não muda ou está de acordo com o que dissemos no início que estamos sempre em um processo de mudança? A quem interessa que mudemos ou não? Responda no memorial! 
      Ao meu ver, sempre estamos em mudança. Não sofremos apenas, mudanças biológicas, fisiológicas, mas também temporais. Tudo ao nosso redor muda, e hoje ainda com uma rapidez que por vezes, chega a ser insana. A ciência e a tecnologia, mudam de forma muito veloz, o que nos obriga a mudar também. Mudamos nossa maneira de ver o mundo e de se relacionar nele. Quanto a questão: "a quem interessa que mudemos ou não?"; ela é muito relativa, pois para uma parcela da sociedade não deveríamos mudar, deveríamos nos manter com o mínimo de instrução, apenas para que eles possam continuar em seus governos soberanos e inatingíveis, já há aquela outra parcela, que vê na mudança individual um passo, para uma grande mudança e revolução na sociedade. Independente de como e de qual intuito, sempre estamos em mudança. E esse processo não finda, pois é algo que nos acompanhará por toda a nossa vida.



Reflexão página 57 ou 59 - O que você acha desse argumento? Os tempos são outros? Você concorda que se os “tempos” são outros, então devemos buscar soluções com o que temos hoje e não ficarmos imobilizados porque os “tempos” são outros?
      Acho que esse argumento é um dos meios de se tentar explicar de forma simplista o que não se consegue resolver dentro das escolas. Cada tempo tem suas dificuldades e maneiras propostas para contornar possíveis problemas. O nosso problema não é tempo em que estamos, mas sim o "tempo" e a maneira que concebemos a escola, parou. A escola hoje é uma instituição defasada e se vê anacrônica ao nosso tempo. Os prédios, as propostas, o método; tudo ficou parado num tempo, enquanto os problemas sociais, econômicos, mudaram. O padrão de família mudou, o padrão da sociedade mudou, a identidade do indivíduo mudou. Hoje a demanda  da escola é muito grande, ela precisa ter estrutura para receber cada vez mais alunos, e ao mesmo tempo,  lidar com a grande evasão escolar; ela enfrenta, também, problemas de tráfico, violência, despreparo de recursos humanos, falta de estrutura. Esta instituição, se encontra a mercê de uma sociedade capitalista, que não se preocupa em investir nos setores públicos. E no meio disto tudo, nos deparamos com o problema da indisciplina, que não surge de apenas um problema gerador, mas de muitos fatores. E nesse entrave, de não se saber, de onde vem e como resolver, que se busca um método mágico, que só porque funcionou em alguma comunidade (num espaço e tempo distinto), acredita-se que irá funcionar em qualquer situação. E aí sem soluções reais para esse problema, a frustração no processo de ensino aparece, e isso se torna um ciclo vicioso.



Reflexão página 59 ou 61 - Pense um pouco como estão estabelecidas as relações na sua escola entre as pessoas com diferentes funções. Como anda a motivação das pessoas naquilo que fazem? E você, como se sente na sua escola?
     É evidente, que num mesmo local de trabalho, nem todos tem a mesma motivação e a mesma visão do ambiente. Um ambiente, que para um pode parecer ótimo, para outro pode parecer hostil. A atual gestão da minha escola, tenta agir da forma mais democrática e inclusiva possível, o que para uns é ótimo, e já para outros é sinal de fraqueza e falta "pulso". Hoje eu me sinto bem no meu ambiente de trabalho, a maioria das pessoas com quem divido o ambiente, tem um bom relacionamento entre si, e eu tenho uma bom relacionamento com elas, nos ajudamos, e todas fazemos nosso trabalho da melhor possível, mas nem sempre foi assim. No último ano, sofremos muito assédio moral, e perseguição, por parte da secretária escolar da época. E mesmo eu podendo dizer que na secretária o trabalho corre de forma harmoniosa hoje, em outros setores da escola não ocorre o mesmo. E por vezes, a motivação atrapalha, quando ela é apenas pessoal, e sem levar em consideração o que é melhor para o todo, para escola, e para a educação proposta no nosso trabalho.




Reflexão página 62 ou 64 - • Como você vê o papel dos educadores em relação à formação de gênero? A escola tem sido utilizada para perpetuar os estereótipos de gênero ou os questiona para reinventá-los?
• Como são as relações de gênero na sua escola? 
• Como são tratados meninos e meninas?
• Como você se sente frente a determinadas exigências de papéis ditos masculinos ou femininos?
• Há relação entre a função exercida e o gênero?
• Faça a relação entre as diferentes funções exercidas na sua escola e o sexo de quem as exercem. Que conclusões você pode tirar dessa relação?
    Mas todos os alunos são tratados da mesma forma, sem distinção de gêneros, afinal todos tem os mesmos direitos e deveres. Não vejo empasses, quando me deparo com tais exigências de gênero, se estiver a algo a fazer, eu faço, da melhor forma possível, não levando em conta a cultura sexista, mas minhas habilidades e competências para desenvolver tais tarefas. No contexto escolar, acho difícil delimitar funções por gêneros, pois temos pessoas de ambos os gêneros em todas as funções dentro da escola, tanto que na minha escola, as funções são determinadas por  atribuições do concurso público, que não distingue gênero masculino ou feminino, no rol de atribuições de cada cargo.

http://www.ebc.com.br/cidadania/galeria/videos/2014/05/promocao-da-igualdade-de-genero-ainda-e-desafio-nas-escolas-e-no





Pratique página 63 ou 65 - Faça um pequeno estudo sobre o grupo da sua escola respondendo às seguintes questões:
De que maneira o grupo da sua escola está formado? Você acha que as pessoas são iguais? Você se sente parte desse grupo? Como o seu grupo lida com as diferenças? Procure descrever o grupo da sua escola, suas características comuns e suas diferenças.
     O grupo da minha escola é formado por pessoas bem diferentes, tanto em  opiniões, quanto em demais características. Contudo, são nas diferenças que conseguimos nos completar. Pois quando temos uma questão para resolver, por vezes apenas uma pessoa não consegue a solução, mas aí através do olhar ou da experiência do outro, conseguimos resolver nossos problemas. Acredito que é nas diferenças que  conseguimos seguir em frente. Minha escola trabalha bem as diferenças. Exceto por uma situação ou outra, o grupo de funcionários e bem entrosado, se dá bem, consegue resolver as situações sem maiores problemas. Sem falar que um sempre está disposto a ouvir a opinião do outro, por mais que não concorde com ela. Pois antes da diferença, o que mais se preza nas relações de trabalho é o respeito mútuo. Algo que quando não se tem, é uma rara exceção.
Funcionários e professores do turno da noite, na Mostra Cultural dos Países da Copa


Reflexão página 65 ou 67 - O que você pensa sobre a formação de grupos de adolescentes? Por que os jovens parecem chegar à escola cansados, agitados, distraídos parecendo que não querem nada com os estudos?
Será por problemas ocorridos em casa, como brigas, surras, abuso sexual ou por conflitos na classe, com os colegas ou com os educadores? Será que é por se julgarem incapazes de aprender e, assim, desistem logo? 
Quem sabe, até, eles não estejam precisando que você lhes dê mais atenção?
        Muitas são as situações, enfrentadas por nossos educandos que geram uma desmotivação com os estudos. Não se pode generalizar, pois em nossa sociedade, tais reflexos são resultados de inúmeras questões. Por isso, para podermos auxiliar nossos alunos, devemos conhecer a realidade em que ele vive. Não basta apenas levar em consideração o contexto em que a comunidade escolar está inserida, mas devemos saber o que se passa com nossos alunos fora dos muros da escola. Por isso, um contato mais aprofundado com a família e conversas mais relevantes com nossos alunos, podem nos ajudar a tentar resolver os problemas de nossos alunos, levando a melhorar sua autoimagem e se não for possível resolver o problema, ao menos podemos tentar compreender melhor o que se passa com nosso aluno, para buscarmos meios para assegurar o direito à educação que todos tem.



Reflexão página 72 ou 74 - Vamos pensar um pouco sobre tudo isso? Qual o papel da mídia nas nossas vidas? Dentre televisão, rádio e jornal, qual o meio de comunicação que você faz mais uso? Escreva suas respostas no seu memorial.
       As mídias estão presentes na nossa vida de forma muito relevante. Hoje, sem dúvida, o meio de comunicação mais utilizados pela maioria das pessoas é a internet. A televisão, o rádio e os jornais, ainda são muito veinculados mas a velocidade com que as informações circulam pela rede, fazem com que a internet seja o meio de comunicação mais utilizado. Com o crescente avanço tecnológico, é possivel estar conetcato com as mais diversas mídias do próprio celular, tablet, sem a necessidade de um computador. A evolução é tão grande que por vezes em um único dispositivo, convergem todas as mídias utilizadas pelos meios de comunicação. Selecionei um vídeo bem curto, que demonstra os diversos meios de comunicação que a humanidade já teve, desde os sinal de fumaça, até a globalização da informação dos dias de hoje.




Reflexão página 76 ou 78 - Vamos pensar um pouco a sua realidade. A sua escola tem um projeto de inclusão? O que você acha da inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino dito regular?
             A minha escola tem um projeto de inclusão para alunos com necessidades especiais. Temos a sala de recursos, onde o aluno vem uma ou duas vezes por semana no contraturno escolar, e realiza atividades diferenciadas. Temos também a professora de apoio especializado, que fica ao lado daquele aluno que necessita de um acompanhamento mais específico, e auxilia nas aulas regulares a interação entre o aluno e os professores regentes. Quando a escola tem apoio dos núcleos de educação e consegue montar uma boa estrutura para receber os alunos de inclusão, estamos garantindo o direito que este aluno tem ao acesso à educação, além de estarmos auxiliando a compreensão do mesmo no processo de ensino e aprendizagem. O vídeo abaixo, mostra como um projeto vem ajudado alunos com diversos transtornos, a superarem seus limites e conviverem em harmonia mesmo com as dificuldades.



Pratique página 79 ou 81 - Como eles acham que poderiam participar do dia-a-dia da escola? E você, o que acha da participação dos pais na escola? O que fazer para ajudar 
a melhorar essa articulação? Pense em alguma estratégia para isso. Não se esqueça de fazer suas anotações no seu memorial!
         A participação das famílias é muito importante no processo de ensino aprendizagem. Eles poderiam participar mais ativamente da vida escolar de seus filhos. Contudo, como as correrias do dia-a-dia impossibilitam os pais de estarem presentes com frequencia na escola, eu acredito que já melhoraria muito, se viessem quando chamados pela equipe pedagógica ou pela direção, seria importante se eles viessem nas entregas de boletins, na rematrícula, enas atividades culturais que a escola realiza, justamente para uma maior interação com a comunidade escolar. Por vezes a participação dos pais na educação de seus filhos, pode se dar dentro de casa, no acompanhamento das tarefas e dos conteúdos aprendidos pelos alunos na escola.





Pratique página 81 ou 83 - O que você achou desses relatos? Escreva um pequeno comentário sobre o exposto no seu memorial.
       

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