terça-feira, 6 de maio de 2014

Módulo 02 - Aula 03


VISITA TÉCNICA AO CENTRO HISTÓRICO


            Realizei uma pesquisa de campo, ao centro histórico de Curitiba, que fica no Largo da Ordem no bairro São Francisco, abrangendo muitas casas, que hoje se tornaram patrimônio histórico de Curitiba, muitas delas abrigando acervos. Visitei o Memorial de Curitiba que foi sonhado por Jaime Lerner e Rafael Greca entre 1991 e 1993 na comissão dos 300 anos de Curitiba. Visitei a exposição “Amigos da Arte” Mostra Curitiba. 

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         Dentre as construções s que fazem parte do centro histórico estão : a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, que data do ano de 1737, Igreja do Rosário, o Memorial de Curitiba, uma construção belíssima que uniu o antigo ao moderno, Fundação Cultural de Curitiba, Paraná Ação Social, que fica na Praça Garibaldi desde 1946, Sociedade Garibaldi, Arcadas de São Francisco, abrigando várias lojas comerciais, casas de artesanatos, bares, restaurantes entre outros.
       Nesta região que era antigamente uma grande área comercial, há uma grande concentração de bares, restaurantes, antiquários, casas de artesanatos, acontece também tradicionalmente aos domingos, desde  1973, a Feira de Arte e Artesanato. Nesta feira é possível encontrar dos mais diversos tipos de artesanatos, além de comidas tradicionais, típicas regionais e diversas apresentações de artistas de rua, aos domingos. 
         O nome oficial é Largo Coronel Enéas, desde 1917 em homenagem ao Coronel Benedito Enéas de Paula. No século XVIII chamava-se Páteo de Nossa Senhora do Terço. Mais tarde, passou a se chamar Páteo de São Francisco das Chagas.
             Essa visita técnica também abrangeu:

-         Memorial de Curitiba: Inaugurado em 1996, o Memorial da Cidade é um espaço dedicado à memória, às artes e à cultura de Curitiba. O projeto arrojado, do arquiteto Fernando Popp, contrasta com as antigas construções do Setor Histórico, exemplo de que arte não deve ter âncoras. No Memorial da Cidade o público pode assistir apresentações cênicas e musicais, ver exposições de arte, assistir palestras ou participar de cursos sobre arte e cultura. As instalações do Memorial conta com três salas para exposições, o Teatro Londrina e uma praça ampla que permite realizar eventos. O prédio tem estrutura de aço e concreto, com cobertura de vidros laminados. Possui quatro pavimentos e terraço. Obras de arte de João Turim, Poty Lazarotto  Antonio Maria, Sérgio Ferro, Zaco Paraná e Elvo Benito Damo são expostas permanentemente no Memorial.
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-         Igreja do Rosário: Construção do século XVIII, terceira igreja de Curitiba - depois da Matriz e da Igreja da Ordem. Era a igreja dos escravos, com o comprido nome de Igreja do Rosário dos Pretos de São Benedito. A construção original foi demolida em 1931. 

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-         Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas - Construída em 1737, é a mais antiga de Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746.

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-         MUSEU DE ARTE SACRA DA ARQUIDIOCESE DE CURITIBAO Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba fica em um anexo da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, que é a igreja mais antiga da cidade de Curitiba, no Paraná. Foi inaugurado em 1981, logo após a conclusão das obras de restauração da igreja. Anteriormente, o museu ficava no Seminário Menor da Arquidiocese, na Rodovia do Café. O museu guarda peças oriundas de diversas igrejas de Curitiba, como o altar-retábulo lateral da antiga igreja matriz, a imagem do século XVIII de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, padroeira da capital, a imagem do século XVII de Bom Jesus dos Pinhais, em terracota e a imagem de Nossa Senhora do Terço, em madeira policromada, entre outras.

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-         Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas - Construída em 1737, é a mais antiga de Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746.
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-         Praça Garibaldi: No século 19 era conhecida como Largo do Rosário, devido à Igreja do Rosário. No final do século 19, recebeu o nome de Praça Faria Sobrinho. Em 1946, tornou-se Praça Garibaldi, em homenagem a Giuseppe Garibaldi. A praça abriga construções históricas importantes, como o Palácio Garibaldi, a sede da Fundação Cultural de Curitiba, a Igreja do Rosário, a Igreja Presbiteriana Independente e o Solar do Rosário .
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-         Relógio das Flores: O Relógio das Flores de Curitiba está localizado no setor histórico da capital do estado brasileiro do Paraná, na Praça Garibaldi. Trata-se de um presente oferecido ao município por joalheiros, no ano de 1972.1 A partir de 1978, as flores do canteiro passaram a ser repostas a cada trimestre, obedecendo à floração das estações. Apresenta oito metros de diâmetro, com os ponteiros confeccionados em fibra de vidro.1 Seu funcionamento é baseado na emissão vibrátil do quartzo, que oferece maior precisão, suscetível a um desarranjo máximo de 30 segundos por ano. O acionamento se dá pelo envio de impulsos eletrônicos de um relógio-comando instalado na Igreja do Rosário.1 Em 1980, a construção do belvedere permitiu sua melhor visualização.

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-         Cabeça de Cavalo: Fonte da Memória – escultura de uma cabeça de cavalo, em forma de fonte, feita pelo artista plástico Ricardo Tod, recordando a época em que os colonos chegavam em carroças e davam água aos animais no bebedouro do Largo da Ordem. Aos domingos (sobretudo na parte da manhã) acontece nesta praça a Feira de Arte e Artesanato, com antiguidades, esculturas e talhas em madeiras e cerâmica, vidro, couro, metal e outros, além de apresentações musicais.

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-         Belvedere: A Praça João Cândido já foi Praça do Observatório e Praça Emílio de Menezes. Abriga o Belvedere, mirante art-nouveau construído em 1915, quando era prefeito de Curitiba Cândido Ferreira de Abreu. Em 1922, foi sede da primeira emissora de rádio do Paraná, a PRB-2. Em 1931 foi observatório astronômico e meteorológico. Desde 1962 é sede da União Cívica Feminina. Em 1980, a construção do belvedere permitiu melhor visualização do relógio.  O espaço foi revitalizado em 1995 pela prefeitura de Curitiba, hoje está todo pichado e abandonado e serve de abrigo para moradores de rua.

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-         Bebedouro: Os tropeiros e fazendeiros da região de Curitiba costumavam dar de beber a seus cavalos e mulas no bebedouro, ainda hoje existente, no centro doLargo da Ordem. O bebedouro data de meados do século 18. É uma fonte construída em pedra, com uma bacia de ferro no topo.

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-         Casa Romário Martins: Construção em estilo colonial do século XVIII é o segundo prédio mais antigo da cidade, ao lado do primeiro ainda preservado, a Igreja da Ordem. A edificação foi desapropriada pela prefeitura em 1970 e os trabalhos de restauração iniciaram-se em 1973. O arquiteto responsável foi Cyro Corrêa Lyra. As transformações, realizadas ao longo de dois séculos, haviam desfigurado totalmente o interior e o exterior do velho prédio, por reformas indevidas ou placas de propaganda em sua fachada. Antes funcionava ali um armazém de secos e molhados e com a restauração foi basicamente, recuperado o aspecto externo. Interiormente o prédio quase não possui divisões, apenas um miolo fechado, e o restante funciona como galeria. A Casa Romário Martins foi inaugurada no final de 1973, com a presença de sua filha Azurita Martins Alice. Ao contrário do que se pensa, Romário Martins, nunca teve, em vida, uma ligação a esta casa. Seu nome é uma homenagem póstuma ao brilhante escritor e historiador que nos legou uma bagagem cultural importante, colaborando em vários setores de nossa vida pública. É vinculada à Fundação Cultural de Curitiba e objetiva a promoção de exposições de artistas paranaenses.
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-         Palacete Wolf: O Palacete Wolf, construído pelo imigrante austríaco Fredolin Wolf, em 1880, foi sede da Fundação Cultural de Curitiba até 2006. Sua história é constituída de muitas memórias: em diferentes épocas, foi sede dos colégios Curitibano, Parthenon Paranaense, Internacional, Pereira Pitta e da seção masculina do Bom Jesus. De 1886 a 1891, o imóvel foi alugado para o Corpo Policial da Província, mas em seguida foi transformado em sede do governo do Paraná (até 1892). Durante a Revolução Federalista (1894), o sobrado serviu de Quartel General do 5º Distrito do Exército. Entre 1912 e 1913, o casarão sediou a Câmara Municipal e, no ano seguinte, o andar superior foi ocupado pela Loja Maçônica de Curitiba. Nessa época, a família Bianchi passou a residir no térreo, com escola particular de pintura e de violino, ocupando o imóvel por 42 anos. No local também funcionou a livraria de Otto Braun (1940). Em 2006, a Coordenação de Literatura ganhou, pela primeira vez na história da Fundação Cultural, uma sede própria, o Palacete Wolf. Considerado um marco para a literatura de Curitiba, o Palacete promove diversas ações, entre oficinas de análise e criação literária e laboratórios de leitura. Rodas de Leituras e Ciclos especiais também marcam a programação do Palacete. O Palacete abriga, ainda, a Livraria Dario Vellozo, espaço alternativo para comercialização de obras literárias não comumente encontradas no circuito comercial. Procura evidenciar as publicações da própria Fundação Cultural de Curitiba, de escritores independentes, abrangendo publicações de cunho histórico, de artes e CDs. Atua como pólo cultural ao promover a divulgação de novos escritores, principalmente os talentos locais. A inauguração da Livraria Dario Vellozo aconteceu em 26 de março de 1982, no andar térreo do Palacete Wolf. O nome da Livraria homenageia o literato, filósofo e criador do Instituto Neo-Pitagórico/Templo das Musas, localizado no bairro Vila Izabel, em Curitiba.

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-         Ruínas de São: As Ruínas de São Francisco representam o início da construção da Igreja de São Francisco de Paula, em 1809 presumivelmente, da qual este vestígio seria o seu frontal. É um local envolto em mistérios e lendas, uma das quais relata a existência de um tesouro ali enterrado de propriedade do pirata Zulmiro que, após a sua morte, vinha assustar as pessoas que dele se aproximassem. Fechadas com grades, de maneira a protegê-las da depredação e do mau uso, junto a ela, está um anfiteatro ao ar livre e sob sua arquibancada foram construídas as Arcadas das Ruínas de São Francisco, abrigando lojas de souvenirs e presentes, pizzaria, bar, confeitaria, antiquário, cabeleireiro, floricultura, banca de revistas, além de sanitários públicos e posto da Guarda Municipal.

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          Esse foi um trabalho muito bom de se fazer. Mesmo morando em Curitiba há mais de 12 anos, eu nunca tinha visitado com atenção o Centro Histórico de Curitiba. Tanto que como não pude ir com meus colegas de profuncionário no sábado, fui com minha família no domingo e ainda aproveitamos a tradicional Feira do Largo da Ordem, num dia tipicamente curitibano.

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